(Continuação dos capítulos anteriores. Comece lendo o Capítulo 1)
Os portões da fortaleza de Ainsengard foram abertas para a entrada do heroico nômade. Ele adentra-o, com o rei em seus braços e logo é socorrido pela guarda real. Um dos ”puxa-saco reais” se aproximou cobrando explicações (“Puxa-saco real” era o nome dado àqueles mordomos, o quase sempre se assemelha a uma pessoa ordeira, fraca e inofensiva mas que poderia, à qualquer instante, assumir uma postura de manipulador, entre outras palavras, verdadeiros “linguarudos” que mal assustava um mosquito):
Os portões da fortaleza de Ainsengard foram abertas para a entrada do heroico nômade. Ele adentra-o, com o rei em seus braços e logo é socorrido pela guarda real. Um dos ”puxa-saco reais” se aproximou cobrando explicações (“Puxa-saco real” era o nome dado àqueles mordomos, o quase sempre se assemelha a uma pessoa ordeira, fraca e inofensiva mas que poderia, à qualquer instante, assumir uma postura de manipulador, entre outras palavras, verdadeiros “linguarudos” que mal assustava um mosquito):
-
O quê aconteceu com a vossa majestade? – perguntava, extremamente preocupado
com o rei Gabriel. No instante que Sir. Dewysom, cansado da caminhada com o rei
nas costas, ia explicar o acontecido... foi interrompido no meio da
explicação.
-
Sir. Dewysom! Esta é uma ordem: o senhor é o rei de Aisengard enquanto Gabriel
se recupera!
Como
assim? Quem são vocês? – perguntava o nômade, assustado. O puxa-saco real, com vestes reais, bem costuradas
(“apropriadas” para um subalterno da realeza). Olhou pra você e sussurrou: -
Cale a boca e confirme tudo!
-
O quê... mas... quem... eu? - e
novamente Sir.Dewysom, é interrompido:
-
A pancada na cabeça dele foi muito forte? – pergunta outro puxa-saco real. E
logo em seguida outro puxa-saco real comenta:
-
Será que ele ficou inconsciente? – e Sir. Dewysom aos poucos começa a perceber
as coisas: Os puxa-sacos reais confabulam entre si, num blá-blá-blá que sugere
uma suposta “perda de consciência” do garoto Gabriel, e confabulam, confabulam,
para que Aisengard naquele momento mudasse de rumo.
-Mas
que pena! Tão promissor, tão inteligente... e perder a consciência assim, de
repente... muito triste mesmo. – palavras de um dos puxa-sacos reais – Vamos
apresentar seus aposentos ao senhor, Sir. Dewysom, digo... vossa majestade!
-
Sim! – destaca-se entre os puxa-sacos reais uma criança - Há muito o que ser
ensinado ao nosso rei!
Essa
era então a chance que um certo grupo de pessoas estavam esperando! O reino de
Aisengard, sendo administrado por uma pessoa que não é da família real, ou de
sangue azul, como diriam os camponeses, mercadores... Agora pense na situação
em que o Sir. Dewysom encontra-se: da noite pro dia passou de ex-prisioneiro à braço direito do príncipe herdeiro. Agora é nomeado rei e aparentemente só
saberá o “por quê” mais tarde. O nevoeiro
castiga mais ainda a região... os mais antigos acreditam que a natureza tem o
poder de anunciar um futuro próximo. Eis que alguém confirma em voz baixa:
-
Algo tenebroso está pra acontecer!
Nenhum comentário:
Postar um comentário