quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Capítulo 8

(Continuação dos capítulos anteriores. Comece lendo o Capítulo 1)

Enquanto sir Deywisom colhe informações a respeito de mercenários junto ao velho homem que acabara de conhecer, o adolescente rei se lembra da missão: a ideia de ter que negociar com um monstro mágico, forte e muito mais experiente o assustava. A todo instante atormentava-o essa sina, de saber que esse monstro poderia ter um dia duelado com um familiar seu...  até o seu tataravô deve ter confrontado com ele. Adentraram então na taverna indicada pelo velho.
A nevasca intensa faz com que muitos viajantes procurem um lugar seguro para passar a noite. É perigoso viajar sozinho, por isso pessoas importantes pagam a mercenários para que cuidem de sua defesa pessoal. Viajavam em grupos, desafiador era descobrir quem era o líder de cada grupo. Um em especial chamou a atenção sir Dewysom. fazia de uma mesa dos fundos de uma taverna o seu cabaré particular!
Ali estavam bebendo e saciando a fome uns seis grupos diferentes, todos aparentemente ordeiros! O velho se aproxima de um dos grupos:
-Homens, esse é sir. Deywvisom, mensageiro do rei de Aisengard – disse o velho - Ele procura por mercenários para uma missão e disse pagar bem... estão interessados?
- O que quer dizer com pagar bem ? - pergunta o anão, bêbado. Sir Deywisom explica:
- Estamos sendo ameaçados por Agnaron, o dragão branco. Ele quer uma grande quantia... em ouro. E neste momento, o reino de Aisengard não garante ter. Portanto pagaremos um valor justo àqueles que quiserem subir até o seu encontro... e calarem a fera.
- Só isso? Matar um dragão? Ah!Ah!Ah! Estou disposto a morrer de bolsos cheios! – gargalhada farta a do anão, que faz piada com a notícia – Pague a nossa conta e nos dê um adiantamento de dez peças de ouro para cada um de nós! Apresento-lhes: Ahria, brava guerreira, e Gohiath, o gatuno.
- Aqui está! – concorda sir. Deywisom, arremessando uma bolsa de couro em cima da mesa, cheia de moedas de ouro – Não precisam conferir, tem muito ouro... haverá muito mais ouro esperando por vocês quando retornarem. Durmam, espero vocês amanha no castelo de Aisengard. O anão recolhe a sacola de ouro, conferiu-a rapidamente e volta a beber – Vamos matar Agnaron... todo ser vivo um dia morre, inclusive nós! Ah! Ah! Ah... blurrrp! Gohiath, traga mais vinho, vamos comemorar! – urrava o anão, era o líder do grupo... seu nome:  Krowlang, o furioso. 


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